Eu desconfio,
branquela,
Que essas sardas
foram propositalmente desenhadas
Enquanto tu, com a
tua lua de leoa,
Ao sol te deleitava
E da tua juba eu não
desgrudava
Quanto mais carinho
eu oferecia
Mais tu se aninhava
Até cheguei a crer
Que aquilo ali, de
uma noite com certeza passava
Mas tu és mulher
experiente
Independente
Mesmo com meu desejo
latente
Não sei se por
escolha ou falta de tesão
Protegeu-se de mim,
que sou pura confusão
Confesso-te
Tens toda razão
Não sou flor que se cheire
E ao teu jardim não
pertenço, não
Ah...
Falo da boca pra fora
Da tua beleza já
fiquei refém
Se a gente se
encontra de novo
Prometo-te ir mais
além
Até coloco um disco
Quem sabe aquele lá
do Jorge Ben
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