domingo, 28 de fevereiro de 2016

E tudo foi desbotando...

Regressar.
Ao nosso adeus.
Ao nosso último encontro.
Ao nosso último beijo com amor.
Ao nosso último sexo com amor.
À nossa última briga com amor.
À nossa primeira briga com amor.
Ao nosso primeiro sexo com amor.
Ao nosso primeiro beijo com amor.
Ao nosso primeiro encontro.
Ao nosso primeiro “olá”.

E, finalmente, à vida que eu tinha antes de saber que você existia.
Preciso te desconhecer.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Nowhere fast

Baby, você diz que eu sou livre demais, mas é que você não enxerga as correntes que, de tão apertadas, atrofiaram minha alma até arrancar sangue do meu corpo. Você diz que eu sou livre demais, mas não conheceu a prisão em que já me colocaram. Diz que eu sou livre demais, mas não sabe o quanto essa doença maldita já me prendeu, o quanto ela já me fez aceitar tão pouco, o quanto eu já vivi de migalhas. A liberdade que você reconhece em mim hoje, que você considera tanto, e que pra mim é só o começo, foi conquistada com muita luta, choro, humilhação e sangue, muito sangue. Eu demorei muito tempo pra fugir da gaiola, baby, não há como voltar. Toda mulher merece voar.