Amo. Amo porque é leve e denso, e
porque essa contradição é o que eu sou. Amo porque meu amor é exagero e ainda
assim você absorve. Amo porque cada palavra tua é única e tem inúmeros
significados. Porque teu riso te ilumina, e, confesso, gosto de ficar perto pra
pegar um pouco desse brilho também. Teu cabelo quase sempre bagunçado, teus
olhos que nunca estão completamente abertos, esse sorriso, esse corpo que eu
não canso de olhar. Tudo, tudo em ti é poesia. Você é Drummond, é Moraes, é
Leminski, é Chacal, é poema parnasiano, naturalista, contemporâneo,
construtivista. E, principalmente, amo porque não existe a necessidade de se
completar, a tua alma já é absoluta e a minha também, juntas transbordamos.
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